Breves | sexta-feira, março 31, 2006
Porto assina acordo com a TBZ: a empresa que já patrocina Sporting e Benfica, assinou um acordo por dez anos com o Porto. Pela parceria os azuis e brancos recebem 13,5 milhões de euros, qualquer coisa como 1,35 milhões de euros por ano, e cedem à TBZ todo o licenciamento e merchandising da marca, o que inclui a exploração das lojas, a venda dos produtos e a negociação dos direitos de imagem do clube com terceiros.
Nesta conferência de empresa Pinto da Costa também referiu que o blackout aka contenção verbal pode estar para acabar.
As contas do primeiro semestre de 2005 saíram: A SAD do F.C. Porto conseguiu reduzir o seu passivo em 12,3 milhões de euros (nove por cento face a Junho de 2005), segundo o que consta nas contas consolidas do primeiro semestre do exercício 2005/06 (entre 1 de Julho e 31 de Dezembro), apresentadas nesta quinta-feira de acordo com as normas internacionais de relato financeiro. O resultado consolidado do período ascendeu a -11,1 milhões de Euros, verificando-se uma melhoria em comparação com o período homólogo anterior (-12,3). Recorde-se que durante este semestre a sociedade celebrou dois importantes contratos de patrocínio com a PT e de cedência de direitos televisivos com a Olivedesportos, os quais garantem proveitos globais fixos de 53,45 milhões de Euros.
Olhando para todas as parcelas, nos proveitos operacionais percebe-se que houve um decréscimo de 3,6 milhões de euros (13%), com a SAD a justificar que se deveu à eliminação da equipa na 1ª fase da Liga dos Campeões. Sendo assim, desceram as receitas de bilheteira e de prémios da UEFA, mas subiram as receitas de televisão e outros. Houve quebras também nas transferências e empréstimos, bem como no merchandising, sendo que este último item tem mesmo o valor mais residual, ficando atrás de todos os outros com meros 1,5 milhões de euros.
Em todo o caso, é dito em comunicado que a época 2005/06 foi preparada tendo como principal objectivo a vitória na Liga Portuguesa, «numa perspectiva de equilíbrio económico e financeiro».
De salientar, ainda, o corte nas despesas correntes, com destaque para os custos salariais, que decresceram 23%. Em termos de balanço, regista-se que a 31 de Dezembro de 2005 o capital próprio é inferior a metade do capital social, embora exista a previsão de no final do exercício ascender a mais de metade.
Posted by Francisco Pimenta at 7:51 da tarde
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